A origem do capitalismo

A origem do capitalismo O capitalismo, até chegar ao estágio em que se encontra atualmente, passou por muitas transformações. De fato, podemos afirmar que o feudalismo europeu foi uma condição necessária para o surgimento do capitalismo, já que o princípio e o fortalecimento do capitalismo agrário se deram a partir do rompimento da relação do servo com a terra, de forma que se iniciou a busca pela propriedade privada por partes dos grandes proprietários de terra, tendo como base a teoria da melhoria. O mercado exerce uma grande influência sobre o modo de produção capitalista, acarretando requisitos específicos que são compartilhados pelo capitalismo e são eles: os imperativos de competição, da acumulação e da maximização do lucro. Em pleno século XVII, praticamente todo o globo estava livre dos imperativos de mercado. Apesar de existir um grande sistema de comércio, em nenhum lugar, a atividade econômica era guiada por esses imperativos, pois o princípio dominante da época era simplesmente comprar barato e vender caro. Não existia na época um mercado único e unificado, onde as pessoas obtinham lucro, não por venderem mais caro do que compraram, mas por produzirem por um custo mais eficiente, existindo a concorrência de outros no mesmo mercado, ou seja, não existia um caráter competitivo, que é uma característica muito importante no sistema capitalista. Mesmo após o fim da exploração feudal, em países poderosos como a França, os camponeses tinham acesso aos meios de produção, sem ter que oferecer sua força de trabalho como mercadoria. Enquanto isso, os latifundiários e detentores de cargos públicos, com a ajuda de poderes e privilégios, extorquiam o trabalho excedente dos camponeses na forma de rendas ou impostos, ou seja, foi criada outra forma de exploração. Porém a Inglaterra avançou muito para eliminar a fragmentação do Estado e da soberania dos nobres, herdada do feudalismo. O poder que tinham os senhores feudais e pelas assembleias