A ORDEM DO FANTASMA
Esse Leonardo da Vinci nunca existiu.
Da Vinci morreu com 67 anos.
Lembre-se que ele não nascei pintando, projetando e escrevendo.
Não esqueça os meios de transporte, comunicação e industrial da época.
Não esqueça que o tesouro mais valioso de Leonardo são seus manuscritos!
Ele tinha consciência disso: “se eu tinha ou não tudo isso, os 120 livros compostos por mim darão ao leitor o veredito, sim ou não. Nisto, não fui impedido nem por avareza nem por negligência, mas apenas pelo tempo. Adeus”.
Ele não escreveu os 120 livros mas os historiadores registram que ele passava as noites dissecando cadáveres para estudos anatômicos.
Olhe esses desenhos anatômicos de Leonardo. O que você vê?
São nítidos, perfeitos.
Nítidos, perfeitos, noites em claro. Com a iluminação da época seria impossível dissecar e desenhar com tanta precisão!
E as invenções?
Os escafandros, o helicóptero e as máquinas de guerra.
Então devemos considerar o submarino atômico e o ônibus espacial invenções de Julio Verne?! Contar e repetir a mesma história significa enraizá-la como verdade inviolável. Também acredita na bobagem que Dan Brown escreveu sobre a Última Ceia?!
O Vaticano odiou o Código da Vinci!
O Vaticano não cansa de usar o velho e eficiente truque de chamar a “atenção para uma mão”... enquanto a mágica acontece... na outra.
Está sugerindo que o Vaticano contratou Dan Brown? Que o livro foi uma encomenda?
O vaticano não contratou Rafael e Michelangelo? A Stanza e a Sistina não eram encomendas? Mito se alimenta de Mito. No teto da Sistina verá a doutrina em forma de história e nas paredes da Stanza verá a mesma história em forma de doutrina. Portanto, quando o assunto é mitologia, impossível é uma palavra sem sentido.
Não é prá acreditar, é para engolir, pra encher os olhos e consumir sem mastigar. Dan Brown pegou dois pratos feitos e transformou num sofisticado lanche literário. Um lanche montado na hermética cozinha do vaticano e cozido no calor