A nova ordem Europeia no seculo xviii

A nova ordem europeia no século XIX: os efeitos da dupla revolução na história contemporânea
André Luiz Reis da Silva A passagem do seculo xviii para o seculo xix começa a história contemporânea. A europa no final do séc. XVIII, tinha uma dimensão pequena e ao mesmo tempo muito grande, isto porque, apesar de em 1800 havia apenas 187 milhões de habitantes, (a população mundial ainda era pequena), com o desenvolvimento da cartografia os contornos do continente e da maioria das ilhas eram conhecidos, embora não muito correctamente. Por sua vez era maior porque havia muita dificuldade de comunicação e de transporte, o transporte terreste era lento, a correspondência demora dias para chegar ao seu destino, a maior parte das pessoas não saiam do seu distrito ou da paroquia onde nasceram a não ser que fossem arrancados de suas regiões por um acontecimento desestabilizador. Mas a abertura da conquista e do comércio mundial havia projectado a população europeia para o Atlântico em busca de novas oportunidades. Segundo os fisiocratas franceses a terra, sobretudo o seu aluguel era a única fonte de renda liquida no início do séc. XIX no ano de 1789. É possível dividir, do ponto de vista das relações de propriedade agraria, o complexo económico cujo centro era a europa ocidental, em três grandes segmentos: No além-mar (colonias americanas), utilizava-se o trabalho escravo ou obrigatório, na Europa Oriental, a base ainda era a servidão) com algumas faixas de camponeses livres). Na europa Ocidental, o camponês típico perdido muito de sua condição de servo no final da idade média, mas ainda havia uma serie de obrigações para cumprir. A agricultura ainda estava pouco desenvolvida, e as manufacturas mostravam seu dinamismo. As ciências, ainda não dividam pelo academicismo do séc. XIX, dedicavam-se aos avanços produtivos, a educação ia desenvolvendo-se. O iluminismo passou a ganhar terreno foi movimento cultural e intelectual europeu do séc. XVIII,