A NOVA HISTÓRIA, SEU PASSADO E SEU FUTURO

A ESCRITA DA HISTÓRIA
A NOVA HISTÓRIA, SEU PASSADO E SEU FUTURO.

O universo dos historiadores vem se expandindo a uma velocidade vertiginosa havendo, por esse motivo, uma necessidade crescente de orientação. Neste contexto, surgiu a nova história.

O que é a nova história?
É uma das práticas historiográficas mais comuns e difundidas nos dias de hoje, cuja definição categórica não é fácil.
Escrita como uma reação deliberada contra o “paradigma” tradicional – história rankeana.
A nova história considera os seguintes pontos:
A política pensada além das instituições e a história pensada além da política;
Uma preocupação maior com as estruturas do que com a narrativa dos acontecimentos;
Deslocamento do interesse pela vida e obra dos grandes homens e grandes datas para as pessoas e acontecimentos comuns;
A necessidade de se ir além dos documentos escritos e registros oficiais;
A história não seria objetiva, mas sujeita a referenciais sociais e culturais de um período.
Em prol da simplicidade e da clareza, o contraste entre a antiga e a nova história pode ser resumido no quadro abaixo:

Antiga História
Nova História
A história diz respeito essencialmente à política. A história da arte ou da ciência, por exemplo, eram marginalizados no sentido de serem considerados periféricos aos interesses dos historiadores.
Passou a se interessar por toda atividade humana. Tudo tem uma história. O que era previamente considerado imutável é agora encarado como uma “construção cultural” sujeita a variações, tanto no tempo quanto no espaço.
A história é, essencialmente, uma narrativa dos acontecimentos.
Mais preocupada com a análise das estruturas.
Oferece uma visão de cima (sempre se concentrando nos grandes feitos dos grandes homens, generais, eclesiásticos...). Ao resto da humanidade foi destinado um papel secundário no drama da história.
Preocupados com a história vista de baixo (opiniões das pessoas comuns e com sua experiência).
Enfatiza bases