A morte e amorte de quincas berro dagua

A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO DÁGUA

O livro conta a história de um homem que está morto cujo nome é Joaquim Soares da Cunha, mas conhecido pelo seu popular apelido como Quincas Berro Dágua. A história vai revelando-se ao longo do livro. Joaquim Soares da Cunha – homem direito, funcionário público exemplar, bom pai e bom esposo – resolve abandonar a vida correta, sai de casa, mudando para um barraco em Tabuão e vai para a agitada vida de farras e vagabundagens. Certo dia pela manhã ele é encontrado morto em sua cama, depois de 10 anos de ter saído de casa, a família recebe a notícia e deseja dar um enterro digno perante a sociedade. O que eles não esperavam era que transformar Quincas em Joaquim novamente seria mais difícil que o imaginado. Vanda (filha), Leonardo (genro), Tia Marocas e Eduardo (irmãos do falecido) discutem então o que fazer sem gastar muito dinheiro, pois eram tempos difíceis. A empresa funerária resolveu o problema da aparência, mais os piores problemas estavam por vir.
Curió, cabo Martim, Pé-de-Vento, Negro Pastinha – melhores amigos de Quincas – ficam sabendo do ocorrido e querem ver o seu paizinho. Chegando à casa de Quincas eles se deparam com um defunto muito “arrumado” e uma família mesquinha e nojenta. A família do falecido despreza aquela gentalha. Vão se passando as horas Vanda, Tia Marocas e Leonardo vão para casa descansar. Os amigos não se movem daquele lugar. Eduardo não aguentando mais o cansaço pergunta se os quatro não vão embora, e eles falam que não iriam deixar Joaquim. Eduardo levanta e pede para eles tomarem conta do defunto e não deixá-lo sozinho enquanto ele dava uma ida em casa, eles cumprem o prometido ao pé da letra.
A sós os amigos criticam aquela família e para alegrar as coisas compram cachaça e salame. Conversão com Joaquim como se ele estivesse vivo e ele os responde nos seus conformes. Acham toda aquela roupa nova e bonita um desperdício, dão uns goles de cachaça ao defunto e o vestem com seus velhos