A mecânica dos debates políticos

A MECÂNICA DOS DEBATES POLÍTICOS E COMO AVALIAR UMA GESTÃO PÚBLICA
Newton Roberto Alves de Campos
Engº Civil, cidadão brasileiro. [e-mail] (91) 9902.8833
Belém, Pa, 02/12/2010

Farei aqui, uma breve avaliação de como percebo a Mecânica dos debates políticos e também de como julgar e avaliar se um chefe do Executivo fez ou está fazendo, uma boa ou má administração.

Quanto à mecânica dos debates:

Vocês já observaram que entra eleição, sai eleição, partido político ganha, partido político perde, estréia candidato, candidato tenta a reeleição, a mecânica ou o Modus Operandi dos debates é sempre a mesma?
Os que já ocuparam cargo do Executivo (Presidentes, Governadores e Prefeitos) são bombardeados pelos demais pleiteantes, por coisas que deixaram de fazer e também bombardeiam seus opositores (os que já ocuparam o cargo), no mesmo diapasão. Usam frases do tipo “o partido tal que governou antes de mim, por 4, 8 ou 12 anos, não fez isto, nem aquilo, nem aquilo outro”, ou, “nós não fizemos porque encontramos as escolas quebradas, obras inacabadas, efetivo policial insuficiente e tivemos que correr atrás do prejuízo” e outras pérolas “inéditas/originais” do gênero.
Afinal de contas, quem tem razão? Em princípio, em tese, todos têm e ninguém tem, ao mesmo tempo. Mas como? Basta saber enxergar. Temos que emergir nosso raciocínio da roda de discussão, não nos deixando levar pelo turbilhão de argumentos prós e contra e simplesmente ver.
Explico: Os problemas estruturais/culturais brasileiros são tantos (saúde, educação, segurança, moradia, reforma agrária, meio ambiente, transporte coletivo, energia alternativa, emprego, renda, saneamento básico, modais de transporte, drogas, corrupção e por aí vai) e que não foram tratados com a devida seriedade ao longo de décadas.
Aliem-se a isso, os constantes e crescentes desvios de recursos públicos com propinas e atos de corrupção galopante, praticados pelo Gestor, e pelos 1º e 2º escalões da Administração.