a legislação escravista no Brasil

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Da expansão marítima portuguesa ao “nascimento” do Brasil
Portugal se formou como nação diferentemente de outros países Europeus. No século XIV já era estabilizado em sua política e em seu território, sendo este um estímulo a outras atividades que não envolviam disputas territoriais e guerras civis. Portugal, portanto, buscava expandir seus territórios comerciais, e a coroa consequentemente, lucrar mais.
Essa expansão agradava a quase todas as classes, seja aos nobres, e a Igreja, que buscavam cargos mais reconhecidos e a conversão de povos bárbaros, respectivamente, seja aos comerciantes que enxergavam uma possibilidade de novos negócios e aos pobres e oprimidos, uma possibilidade de melhoria de vida. A busca se concentrava, sobretudo pelo ouro e pelas especiarias.
Portugal iniciou sua expansão pela costa ocidental Africana, chegando até o Oriente Médio, e conquistando posteriormente territórios da China e Japão, onde foram estabelecidos diversos pontos de cultura européia, e por onde passaram, os portugueses estabeleceram na região costeira pontos de comércio que facilitavam as trocas de mercadorias.
Algumas ilhas tais como a Madeira, Açores e algumas outras de Cabo Verde também foram colonizadas, porém, com uma finalidade distinta dos pontos comerciais da África. Nestas ilhas, houve a exploração agrária do território, com o plantio de trigo, açúcar e a utilização do trabalho escravo.
A chegada ao Brasil, até hoje é cercada de mistério. Não se sabe ao certo se houve um desvio das naus de Pedro Álvarez Cabral que deviam ir à Índia, e ao contrário do previsto, chegaram à América, ou se isso já era do conhecimento do mercador, todavia, isso pouco influencia no desenvolvimento histórico da nova terra.
Aqui chegando, os europeus se depararam com uma população ainda distante da civilização. Os chamados índios não possuiam uma cultura homogênea em todo o território brasileiro, porém todas as tribos viviam da extração dos alimentos através da colheita, caça e

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