A jovem pesquisa educacional brasileira

A JOVEM PESQUISA EDUCACIONAL BRASILEIRA

O presente texto é uma resenha do artigo produzido pela professora Marli André, ela possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (1966), graduação em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula (1973), mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1976) e doutorado em Psicologia da Educação - University of Illinois (1978). Professora Titular aposentada na Faculdade de educação da USP, atualmente é professora do programa de estudos pós-graduados em educação: psicologia da educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Desenvolve pesquisas na área de formação de professores.

O texto faz um resgate histórico da pesquisa, educacional, bem como esta evolui ao longo dos anos. Aborda questões relativas à busca de qualidade na pesquisa em educação. Mostra que nos últimos anos, surgiram questionamentos sobre a natureza dos conhecimentos produzidos e sobre os critérios de julgamento. Além disso, analisa as condições reais que os pesquisadores enfrentam na produção de conhecimento científico e conclui sobre a necessidade de lutar pela melhoria dessas condições.

A pesquisadora Marli André enfoca os episódios da história da pesquisa educacional em três momentos que são: Os anos iniciais - nascimento induzido, a institucionalização da Pesquisa Educacional e o crescimento da Pesquisa Educacional.

O primeiro momento da pesquisa educacional abrange os anos 40-55, este é caracterizado pela leitura psicológica do processo de educação escolar, com forte influência dos estudos da psicologia do ensino, da aprendizagem e a criação de instrumentos de avaliação. Nesse contexto, as ideias pedagógicas eram influenciadas pelo escolanovismo que defendia o ensino centrado no aluno, valorizando o aprender a aprender. Em 1944 começa a ser publicada a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos do INEP, que abriu espaço para divulgação dos trabalhos científicos da área. A pesquisa ganha