a inven o do cotidiano
UNICENTRO
TEORIA DA HISTÓRIA
RESENHA
A INVENÇÃO DO COTIDIANO
Trabalho desenvolvido por Fabricio A. Divensi, para obtenção de notas na disciplina de Teoria da História.
IRATI – 2014
A INVENÇÃO DO COTIDIANO
Michel de Certeau é um pensador francês, nascido em maio de 1925, em Chambérry, morreu aos 61 anos de idade em Paris, formado em Filosofia, Letras Clássicas, História e Teologia. Tornou-se padre e permaneceu jesuíta até o fim de sua vida. Pesquisador da história dos textos místicos da Renascença à Idade Clássica. Demonstrava interessa por Antropologia, Lingüística e Psicanálise. Trabalhou em universidades na França e nos EUA.
Trata-se de é um historiador com espírito anticonformista e perspicaz, inconformado com os cânones de uma disciplina rígida, temido por sua critica exigente e lucida da epistemologia que governa o silencio da profissão, censurado por relativizar a noção de verdade e suspeitar da objetividade das instituições do saber, subliminar o peso das dependências e das conivências hierárquicas e dar primazia à escrita em detrimento da apreensão do real de que o historiador quer dar a descrição verdadeira.
O historiador supõe práticas de consumo são do nível tático, e descreve três níveis: modalidades da ação, formalidades das práticas e operações especificadaos pelas maneiras de fazer. A proposição teórica em Certeau é submetida a prática concreta. O interesse é especificar conceitos operacionais e procurar entre eles categorias comuns, a partir das quais, talvez fosse possível explicar o junto das práticas. Há um “incessante vaivém do teórico para o concreto e depois do particular e do circunstancial ao geral” (idem, p. 21).
Michel propõe bases para uma outra compreensão das organizações subjetivas dentro da configuração cultural instituída pela sociedade de consumo, partindo do princípio de que uma situação de controle não paralisa necessariamente a criatividade humana, buscando nas práticas