A hora da estrela “enquanto obra escrita e cinematográfica”

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTE DE ENSINO, CAMPUS XIV.

Discentes:
Ozéias Simões
Emerson Avilino
Pedreson Santanna

A HORA DA ESTRELA
“Enquanto obra escrita e cinematográfica”

Conceição do Coité
2012

Discentes:
Ozéias Simões
Emerson Avilino
Pedreson Santanna

A HORA DA ESTRELA
“Enquanto obra escrita e cinematográfica”

Análise crítica acerca do processo de transposição cinematográfica do romance de Clarice Lispector “A hora da estrela”.

Conceição do Coité
2012

Análise crítica acerca do processo de transposição cinematográfica do romance de Clarice Lispector “A hora da estrela”.

Antes de destrincharmos a respeito das duas obras, é importante ressaltar que este livro foi a última obra de Clarice Lispector, este também caracteriza a mudança de escrita por parte da autora, onde ela afasta-se da inflexão intimista para desafiar a realidade, o resultado desse salto na extroversão é A hora da estrela, tido como o livro mais supreendente que a autora já escreveu.

“A Hora da Estrela, enquanto obra escrita e cinematográfica”

A partir da leitura crítica da transposição cinematográfica, efetuada por Susana Amaral, do romance de Clarice Lispector: “A hora da estrela” é possível fazer uma análise de alguns elementos importantes tais como: o foco narrativo, tempo e espaço, características físicas e psicológicas dos personagens e estabelecermos um paralelo entre o que foi observado tanto na obra escrita, quanto na obra cinematográfica.
De início é importante tratar da relação de fidelidade do filme com a obra escrita. De fato ocorrem algumas alterações da obra no filme, algo comum quando diz a respeito da adequação de um texto para o cinema, essas mudanças vêm a dar maior corpo ao filme, já que a produção cinematrográfica difere da produação puramente escrita.
No livro, somos apresentados ao universo de Macabéa pelo personagem Rodrigo S.M., este inclusive, Clarice usa como um falso autor do seu próprio livro, no desejo de