A guerra

Era uma manhã fria e úmida de inverno, dia 6 de junho de 1944. John, um soldado inglês de York, observava a seus companheiros de guerra, do 1º pelotão de assalto em um avião de transporte de tropas. Era do campo, possuía 21 anos, cabelos negros de corte típico inglês, olhos castanhos, e mal conhecia os terrores do mundo contemporâneo, que se mostrava agora em seu horror mais extremo. Era tempo de guerra, de morte, sangue e dor. Observava o olhar dos homens, enquanto ouvia as ordens de seu comandante. Suava frio, suas mão tremiam, enquanto tentava afastar de sua mente pensamentos pessimistas sobre seu pulo de pára-quedas com lembranças de terras verdejantes que costumava cuidar. Ajudava um velho e sábio fazendeiro o qual possuía grande amizade, e que lhe dera antes de sua partida à guerra uma bela espada de cavalaria. Pensava também em Loreen, sua namorada, de ondulados cabelos negros e olhos com a cor do céu. Conhecera-a quando possuía 16 anos, jovem e alegre como uma andorinha, mas agora triste e aterrorizada por pensar em seu amado, que poderia, como na maioria das vezes ter um triste fim.
John participava, assim como milhares de outros soldados, de um plano para derrotar a grande ameaça que pairava no centro europeu e agora avançava em plena força. Overlord era seu nome, e tinha como objetivo derrotar completamente o exército do eixo, especialmente o nazista. Este, seguindo uma idéia extremamente nacionalista, conservacionista, e racista, conseguira causar a morte de milhões de pessoas, sendo assim, uma ameaça, controlada apenas por seu grande chefe, Adolf Hitler. Nascido na Áustria, Hitler, por ter assistido à queda de um país em pleno desenvolvimento, a Alemanha, a qual criara um grande vínculo nacionalista apesar de não ter nascido em tal região, por pura arrogância de países inimigos na 1ª Guerra Mundial, formulando um grande sentimento de vingança.
A terrível queda, causada por dívidas, perda de terras, e barrada de direitos, o povo alemão formulara com