As guerras das guerras

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Com a revolução industrial no início do século XVIII, e a exploração de mão de obra barata houve uma necessidade dos operários se organizarem contra os baixos salários e as longas horas de trabalho que chegavam a dezoito horas diárias, fato que só ocorreu na segunda metade do século XIX. E para estruturar esta sociedade operária surgiram sindicatos e as doutrinas socialistas inicializadas por pensadores europeus como o socialismo utópico organizado por (Saint Simon, Fourier e Robert Owen) o socialismo cristão do (Papa Leão XIII) e o socialismo cientifico de (Marx e Angels).

No fim do século XIX, a política europeia se fundamentava no designado equilíbrio multipolar. Cada uma das potencias econômicas do continente deveria respeitar as áreas de influência alheia para evitar conflitos entre si. No entanto no começo do século XX, esse respeito mútuo mostrou-se frágil diante da acirrada competição econômica, da corrida imperialista e das disputas por hegemonia política. O avanço industrial aumentou a necessidade de mercados consumidores de manufaturados e fornecedores de matérias-primas. Enquanto Inglaterra e França eram donas dos maiores impérios coloniais, países como a Itália e a Alemanha, de unificação política tardia, entravam em desvantagem na disputa imperialista por colônias na África e na Ásia. A consolidação do estado alemão projetou politicamente o país e ensejou um significativo crescimento econômico, que o colocou na posição de segunda maior economia mundial no final do século XX. Mas esse poderio industrial e financeiro dependia da ampliação do mercado para seus produtos e de fontes de matérias-primas para suas indústrias.

Assim, entre o final do século XIX e o começo do XX, a Europa tornou-se palco de um complexo jogo diplomático e militar. As principais potências passaram a fazer acordos entre si, constituindo pactos de defesa militar com o objetivo de neutralizar os países inimigos. As alianças incluíam a proteção a pequenos Estados e a defesa de

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