A fuga da automatização do indivíduo na poesia “contemporânea” em uma alusão filosófica

757 palavras 4 páginas
Universidade de Brasília
Campus: Darcy Ribeiro
Disciplina: Tópicos Especiais em Literatura
Professor: Rogério Lima
Universitária: Ana Ludmila

A fuga da automatização do indivíduo na poesia “contemporânea” em uma alusão filosófica. Nossas mentalidades e vivências são produtos das concepções e construções ideológicas de outras épocas, muitos tentam adquirir uma postura inata, realmente inovadora, mas o que seria inovar dentro de um convívio social padronizado?
Alguns questionamentos se fazem preponderantes: Se nosso comportamento é reflexo das concepções e imposições sociais como transpor um verdadeiro sentimento? Como propor um pensamento autônomo sem influências? É nessas contraposições que podemos nos atar a poesia com a filosofia, pois ambas tornam-se evidentes em cunho crítico.
A licença poética transcende a crítica e moralização social, no poema de Ronaldo Costa Fernandes “O estrangeiro”, há uma busca infinda pela não aceitação da automatização de si próprio ou do outro, acredito que se fazem presentes vozes intercaladas da não aceitação por imposições e ditames sociais. Para Nietzsche:
A correlação com a poesia e a crítica social pode ser exposta em diversas abordagens; obstinar realidades sociais atuais é explorar e expor a contemporaneidade em relevância a fatores que outrora foram submersos a moralização condicionada ou à busca vã de uma verdade. Desfragmentar os versos do poema “Estrangeiro” de Ronaldo nos remete a vários conceitos filosóficos debatidos e evidenciados na obra de Nietzsche e Focault. Assim como Nietzsche em genealogia da Moral afirmava que para uma real aproximação com a verdade o indivíduo social não poderia ater-se nem a ideologias religiosas nem à ciência.
Nietzsche se sentia “estrangeiro”, assim como o título do poema em uma sociedade na qual nos confundimos com os outros, e nos sentimos estranhos em nós mesmos.
“Necessariamente permanecemos estranhos a nós mesmos, não nos entendemos, temos que nos confundir

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