A Diversidade Lingu Stica
A variação linguística não é para ser discriminada e sim para ser compreendida. Falar diferente não é falar errado e o que pode parecer está errado é simplesmente uma variação linguística que temos a obrigação de compreender antes de discriminar. Percebemos que com o passar do tempo a nossa linguagem foi modificada.
Tanto que se tentássemos ler algum jornal do século passado precisaríamos de ajuda de especialistas.
O autor Marcos Bagno escreveu o livro “A Língua de Eulália”, que traz a forma de compreender as mudanças ocorridas como o Português Padrão e do Português Não Padrão. O livro ensina como pode-se aproximar as diferentes formas do nosso português.
As crianças levam para sala de aula toda a experiência que vem tendo com a oralidade e convivem com a interferência da variação linguística oral e com vários tipos de escrita que está em sua volta como exemplo: propagandas, rótulos, etc.
“As crianças fazem a todo instante a relação entre a fala e a escrita ortográfica, e o professor não consegue perceber o que está causando o erro na escrita” (CAGLIARI, p. 8).
Segundo Cagliari, os modos diferentes de falar acontecem porque a língua portuguesa como qualquer outra língua, está sempre em evolução. Pelos usos diferentes ao longo do tempo e aos mais diversos grupos sociais, então a língua passou a existir com relação a alguns aspectos linguísticos.
A língua portuguesa não é aberta para encarar mudanças tão importantes na vida cotidiana de milhares de pessoas nesse país, e por isso acaba distanciando a população da escola e a maioria é as pessoas de baixa renda. “Essa distância em relação á norma oficial tem sido, entretanto como graus de deficiência e de ausência do aprendiz tornando-se um estigma, perdendo seu caráter de denúncia” (FRANCHI, EGLE, 1996, p. 119).
Uma maneira de enfrentar essa dificuldade seria incluir as diferenças entre as variedades linguísticas na prática pedagógica,transformando em objeto de reflexão.
É preciso rever e