A Democracia Grega

1850 palavras 8 páginas
A DEMOCRACIA GREGA: ORIGEM, APOGEU , DECLÍNIO E FIM

A Θέμις (Têmis), a Justitia dos romanos, de acordo com o seu próprio nome, representa “a lei divina”. Por isso, a filha de Urano e Gaia, é a deusa da Justiça, da Lei e da equidade. Na arte antiga ela é representada com uma balança, uma espada e uma venda sobre os olhos. A balança serve para “pesar” o equilíbrio do cosmo; a espada, o poder de punir quem estiver fora de seu lugar e a venda sobre os olhos simboliza imparcialidade na decisão. Porém, Témis representa a justiça imanente, isto é, aquela que não passa pela mediação judiciária. Por isso, ela representa a justiça divina e, na tradição ocidental, isso aponta para a origem religiosa da justiça. Isso significa que Témis pune quem introduz a desordem na ordem do mundo, isto é, coloca-se em um lugar que não é o seu. É isso que significa o “conhece-te a ti mesmo” posto à entrada do templo de Delfos e decorre daí que a hybris, a desmesura, é a origem do caos. Por isso, a primeira função da justiça divina é impedir os excessos e dela o homem só participa positivamente ficando em seu próprio lugar. Nessa condição, a justiça é simples e direta porque visa somente à restauração da ordem do mundo. Por causa disso, ela não leva em conta os motivos do culpado ou o seu arrependimento. Portanto, nesse contexto, Témis dá a legitimidade da justiça, isto é, o que ocorre a alguém como consequência de suas más ações. Trata-se de momento anterior à justiça legal porque não se pode falar, até esse momento, no sentido jurídico da justiça. Mas, ela é legítima porque decorre da vontade de Témis. Nesse caso, muitas vezes, a justiça não tem mediador humano. É o próprio “destino” que se incumbe de punir o culpado.
A deusa Diké (ou Dicé) é filha de Zeus e Témis. Porém, diferentemente de sua mãe, ela interessa-se mais pelas questões dos homens. Por isso, ela esforça-se por dirimir as diferenças entre os homens indicando-lhes os modos de conciliação. Desde então, ela se torna o

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