A Defesa de Sócrates

558 palavras 3 páginas
1. Defesa de Sócrates é uma obra literária que mostra o julgamento de Sócrates a partir do relato de Platão. Sócrates é julgado diante do tribunal popular ao ser acusado por diversos motivos. As acusações eram tidas como graves, pois de acordo com Meleto, Anitos e Lícon, Sócrates não reconhecia os deuses cultuados pelo Estado, tentava introduzir outras divindades e corromper os jovens. O relato de Platão é estruturado em forma de diálogo em que Sócrates conversa diretamente com os participantes do julgamento. Inicia-se com uma acusação feita por Meleto, Ânito e Lícon. Contudo, curiosamente Meleto é o único que, além de Sócrates, diz algo durante o julgamento. Durante o julgamento, Sócrates se concentra em usar de sua argumentação para provar sua inocência, respondendo a todo o momento seus adversários na tentativa de invalidar as acusações feitas a ele. Por fim, Sócrates é condenado e, ainda assim, permanece fiel às suas convicções. Admite ser melhor morrer já que acreditava que sua conduta verdadeira durante a vida, lhe daria paz após a morte.

2. Sócrates é acusado por “pesquisar indiscretamente o que há sob a terra e nos céus, de fazer que prevaleça a razão mais fraca e de ensinar aos outros o mesmo comportamento” (p.6). Não somente isso, de acordo com Meleto, Sócrates foi responsável por corromper os jovens e por não crer nos deuses que o povo acreditava, mas sim em divindades novas. Conclui-se, assim, que por Sócrates possuir, talvez, certa curiosidade em se conhecer e pesquisar o novo, foi visto como alguém interessado demais em procurar e definir outras verdades além d’aquelas já acreditadas pelo povo.

3. Sócrates deixa claro que, ao fazer sua defesa, não irá utilizar de nada senão fatos. Diz, ainda, que para sua defesa não usará de súplicas, mas que é importante esclarecer e convencer a todos de sua inocência. Assim, Sócrates busca a todo momento algo que possa convencer os juízes de sua sabedoria. Fala sobre o Oráculo que o intitulou o homem mais

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