A Crise de 1929
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ROGERIO DE SOUZA MOREIRA
A CRISE DE 1929 – A GRANDE DEPRESSÃO
MACAÉ
2014
ROGERIO DE SOUZA MOREIRA
A CRISE DE 1929 – A GRANDE DEPRESSÃO
Trabalho para avaliação do Professor
Daniel Ernesto, da disciplina de
Economia, da turma de 1º período noturno, do curso de graduação em
Administração.
MACAÉ
2014
A Crise de 1929 e a Grande Depressão
Esta foi uma crise económica que atingiu os EUA, estendendo-se em seguida a todo o mundo capitalista, inclusive o Brasil. Além das graves consequências económicas à crise financeira junta-se a crise de superprodução. Apesar da descida dos preços, grande parte do mercado agrícola e industrial não tinham compradores. Milhares de empresas tiveram de fechar, e com isso o desemprego aumentou brutalmente, provocando uma redução do poder de compra e uma redução da procura.
A rápida propagação da crise à Europa deveu-se, sobretudo à retirada de capitais, uma vez que desde a I Guerra, os bancos americanos faziam importantes investimentos na Europa e, além disso concediam importantes empréstimos. Com a eclosão da crise, os americanos procuram fazer regressar os seus capitais provocando uma grande perturbação na Europa. Muitos bancos, sobretudo na Áustria,
Alemanha e na Inglaterra, faliram ou conheceram sérias dificuldades, o mesmo aconteceu com as empresas que necessitavam de empréstimos bancários para sobreviverem. Praticamente todos os países, da América do Norte, à Europa e ao Japão, da África à
América Latina, acabaram por ser afetados de uma forma ou de outra pela crise. O desemprego atingiu em todo o mundo limites quase incalculáveis.
Esta crise não deixou nenhuma classe social de fora, atingiu a todas de forma muito violenta. As classes médias viram-se afetadas pela multiplicação das falências no comércio, no artesanato e na indústria. A própria burguesia foi afetada por numerosas bancarrotas.
Os camponeses ficaram arruinados