A ascensão da economia brasileira com a mão-de-obra imigrante
CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS
ECONÔMICAS
A ASCENSÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA COM A MÃO-DE-OBRA IMIGRANTE
A ascensão da economia brasileira com a mão-de-obra imigrante
A imigranção no Brasil orientou a mão-de-obra ao desenvolvimento dos cultivos agrícolas, gerou uma massa operária numerosa e o crescimento econômico agregado possibilitou o aumento de mercados consumidores para os produtos manufaturados que começavam a ser fabricados na capital. A industrialização de São Paulo, livro de Warren Dean[1], faz uma exposição do devenvolvimento industrial no período de 1880 a 1945.
Dois fatores foram afirmados por Dean como responsáveis pelo crescimento de diversos mercados: a libertação dos escravos, assim trazendo mão-de-obra com maior qualidade e consequentemente novos consumidores (tanto os imigrantes quanto os negros livres), e a política e economia descentralizada que estimulavam o comércio.
Estes fatores desempenharam um importante papel nos resultados econômicos, o que fez com que o mercado interno evoluísse, produtos como os tecidos que antes eram fabricados artesanalmente pelos próprios trabalhadores, agora eram adquiridos em fábricas que manufaturavam o algodão produzido no local.
A mão-de-obra livre fez com que houvessem mais consumidores no mercado. Os produtores tinham o problema de ter que pagar a esses imigrantes que vinham a trabalhar, mas havia também a vantagem de que os mesmos por estarem “presos” a apenas um tipo de produção, eram obrigados a adquirir os outros artigos dos produtores.
A maioria dos imigrantes se digiriam aos campos com o objetivo de um dia adquirir terras, mas muitos deles acabavam até mesmo voltando à terra natal, alguns com algumas economias para recomeçar a vida no país de origem e outros por não terem condições de continuar vivendo aqui.
Pedro Carvalho de Mello [2] defende que o número destes imigrantes começou a aumentar na medida em que eram contratados pelas indústrias, onde