A arte bizantina

Introdução

Com a invasão dos povos bárbaros ao Império Romano do Ocidente, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta localização permitiu à arte bizantina a absorção de influências vindas de Roma, da Grécia e do Oriente e a ligação de alguns desses elementos culturais num momento de impulso à formação de um estilo repleto de técnica e cor.

A arte bizantina: Mosaico

O momento de grande prestigio da capital deste Império coincidiu com a oficialização do cristianismo, e, a partir daí, a arte cristã passou a exprimir poder e riqueza. Com isso, a arte bizantina esteve intimamente entrelaçada com a religião,e, o imperador, que é teocrático, possui poderes administrativos e espirituais. Sendo o representante de Deus na Terra, é convencionalmente representado com uma auréola sobre a cabeça. Imperador Justiniano (547-548). Igreja de São Vital, Ravena.
O mosaico consiste na colocação, lado a lado, de pequenos pedaços de diferentes colorações, sobre uma superfície de gesso ou argamassa. Essas pedras são colocadas de acordo com um desenho pré-determinado. A seguir, a superfície recebe uma solução de cal, areia e óleo, que preenche os espaços vazios, aderindo melhor os pedaços de pedra. Como resultado, há uma obra semelhante à pintura.
Os mosaicos tiveram diferentes utilizações no decorrer da história, mas foi com os bizantinos que ele atingiu sua mais perfeita realização. Devido suas figuras rígidas e a pompa da arte de Bizâncio, o mosaico se tornou a forma de expressão artística preferida pelos ocidentais romanos.

O mais célebre dos mosaicos Bizantinos intactos da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla. É a imagem do Cristo pantocrator,na parede da galeria superior sul, realizada no século XII. Ao seu lado se encontra a figura da Virgem Maria e de São João Baptista.
As figuras são rigidamente frontais e