A Angustia da Vida Executiva

2769 palavras 12 páginas
objetivo central deste artigo, fruto de uma abrangente pesquisa sobre as
(in)felicidades dos executivos das grandes empresas brasileiras quanto à sua vida no trabalho e fora dele, foi identificar as possíveis correlações entre o padrão de comportamento e o nível de estresse ocupacional percebido pelos altos executivos das grandes empresas no Brasil.
As perguntas básicas que nortearam este trabalho foram: 1. Existe um padrão de comportamento mais comum nos executivos das grandes empresas?;
2. Existe um tipo comportamental que é mais susceptível ao estresse em executivos nas grandes empresas brasileiras?; 3. Quais os sintomas de estresse ocupacional percebidos pelos executivos das empresas brasileiras?
As pressões geradas pelas contínuas transformações econômicas e sociais têm tornado os indivíduos mais vulneráveis às doenças psicossomáticas e orgânicas. Segundo Albrecht (1990), o estresse é uma doença que se tornou recorrente nos países altamente industrializados e está trazendo um elevado custo em termos de saúde e bem-estar emocional. Um dos grandes inimigos da saúde das pessoas já não é uma crise ocupacional, perturbação emocional ou situação perigosa, mas passa a ser também o estado prolongado e constante de preocupação, alerta e ansiedade, que caracteriza uma forte carga de estresse
(Albrecht, 1990; Moraes & Kilimnik, 1992).
Os executivos, especialmente, conforme relata Couto (1987), vivem em estado de permanente tensão e têm dificuldade para relaxar, para equilibrar tempos de trabalho e não-trabalho, mesmo quando podem fazê-lo. Um executivo, para chegar até a cúpula e lá ficar, precisa percorrer um caminho cheio de pressões, que criam estresse quase que diariamente. Esse estresse, que pode ser excessivo e crônico, pode gerar problemas de saúde que acabam por prejudicar a carreira desse profissional (Lipp, 1996, 1996). Algumas profissões tendem, como lembram Zille et al. (2001), a ser mais estressantes e em função de suas

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