zinco

HISTÓRIA

Seu nome tem origem na palavra alemã "Zink", e sua mais antiga utilização é encontrada na obra do alquimista Paracelso, no século XV. O elemento era produzido na Índia no século XIII, em forma metálica, extraído da calamina e materiais orgânicos. Na Europa, sua "descoberta" ocorre em 1746 por obra do químico alemão Andreas Sigismund Marggraf, que o isolou através da fusão da calamina com carvão vegetal.
Muito antes do descobrimento do zinco como metal, já se usavam minerais de zinco para a fabricação de latão e de sais de zinco com fins medicais. A constatação da primeira mistura de zinco e cobre está numa joia encontrada em Rodes e que data de 500 a.C. Mesmo que o zinco dedique-se, por exemplo, à fabricação de latão, transcorreram muitos séculos até que pôde identificar-se como metal. O conceito, “zinco” estabeleceu-se pela primeira vez no século XVIII, com o redescobrimento do metal. Dado que o zinco só aparece na natureza em forma combinada, a primeira obtenção foi como um sal de zinco-carbonato de zinco. O zinco era apropriado, especialmente, para ligas com outros metais, por isso utilizou-se pela primeira vez como componente na fabricação de moedas. O zinco importava-se até o final do século XVIII fundamentalmente da Índia e era considerado um metal muito caro.

OBTENÇÃO

O zinco é o 23º elemento mais abundante na crosta terrestre. As jazidas mais ricas contém cerca de 10% de ferro e entre 40% e 50% de zinco. Os minerais dos quais se extrai o zinco são a esfalerita (sulfetos), smithsonita (carbonato), hemimorfita (silicato) e franklinita (óxido).
A produção do zinco começa com a extração do mineral que pode ser realizada tanto a céu aberto como em jazidas subterrâneas. Os minerais extraídos são triturados e, posteriormente, submetidos a um processo denominado flotação para a obtenção do mineral concentrado.
Os minerais com altos teores de ferro são tratados por via seca. O concentrado é queimado (calcinação)