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M.C. Escher comentou certa vez que o desenho lhe permitia comunicar “imagens de pensamento” impossíveis de serem traduzidas em palavras. A comunicação desses pensamentos exigia uma visibilidade, uma imagem, um grafismo que o desenho poderia auxiliar a criar.
El Lissitzky costumava dizer que Gerrit Rietveld não era um estudioso da arquitetura, mas “um carpinteiro que só sabia desenhar planos de uma maneira rudimentar. Trabalha com maquetes, sentindo a casa com suas mão, por isso seu produto não é abstrato”. Seu produto é concreto, sensível, como a casa
Schroder.
Nesses comentários, desenho e modelagem colocam-se como meio de diálogo entre as “imagens de pensamento” – formas mentais, internas – e as imagens visuais – formas materiais, externas – que poderiam ser percebidas (vistas, tateadas, percorridas) pelo próprio autor e também por outras pessoas.
O ato de desenhar ou modelar é indistinto da criação, e como tal é aberto: sujeito a críticas, revisões e alterações.
Desde que a computação gráfica trouxe à tona o debate sobre os novos meios de representação da arquitetura há um esforço pedagógico para investigar novas maneiras de relacionar os meios tradicionais com os meios eletrônicos dialeticamente.
Esse esforço, cada vez mais, aponta a necessidade de interações complementares entre os vários meios disponíveis para a comunicação de idéias arquitetônicas. Reconhecendo as possibilidades e as limitações de cada um dos meios em foco, a interação complementar entre o desenho, a modelagem material, as simulações eletrônicas, a fotografia, o filme e o texto pode compensar as restrições de cada meio isolado, e ampliar as possibilidades de diálogo sobre o projeto.
Esse texto pretende compartilhar algumas reflexões e indagações sobre o diálogo entre desenho e modelagem – como meios de suporte para o diálogo entre idéia e materialidade – nas disciplinas de projeto nas faculdades de arquitetura e urbanismo. Sobre o

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