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3350 palavras 14 páginas
Kant e o Idealismo Alemão – Uma Introdução

Kant (1724-1804) e os pensadores que formam o que foi denominado de Idealismo Alemão – Fichte (1762-1814), Schelling (1775-1854) e Hegel (1770-1831) – constituem um movimento filosófico de profundas conseqüências para o pensamento ocidental. Em termos comparativos, seu vigor filosófico é comparado com o período de Sócrates – (470-399 a. C.), Platão (427-347 a. C.) e Aristóteles (384-324 a. C.) – período este que também deixou profundas marcas na cultura filosófica ocidental. Do ponto de vista de sua influência, sua força não foi menor, pois Kant, Fichte, Schelling e Hegel inspiraram vários pensadores nos séculos XIX e XX. Uma vez que nosso tempo é bastante limitado e o tema “Kant e o Idealismo Alemão” é muito vasto, nossa introdução a este tema estará concentrada na idéia do que é o ser humano e sua capacidade de conhecer.

Kant Kant aprofunda um estilo de pensar iniciado por Descartes (1596-1650) e gradativamente desenvolvido nos séculos posteriores. Este estilo de pensar sublinha a importância do sujeito diante do mundo. Trata-se da descoberta da atividade da consciência no ato de apreensão daquilo que costumeiramente chamamos realidade. A consciência não é mais considerada como algo passivo, por exemplo, como um espelho a refletir a realidade como ela é em si mesma. De acordo com esse modo de interpretar a consciência, tanto melhor será o desempenho da consciência quanto mais livre de prejuízos e pré-conceitos ela for. Ao contrário, Kant, Fichte, Schelling e Hegel encaram a consciência como uma atividade e, na verdade, como uma ação de construir o objeto com o qual ela lida. Portanto, a consciência não é uma folha em branco, meramente passiva, na qual a experiência escreve. O que chamamos realidade é resultado de uma relação - esta palavra deve ser sublinhada – entre o sujeito que conhece e o objeto que é conhecido. Segunda a tese de Kant, o sujeito cognoscente

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