vivencia de pessoas com aids

2009 palavras 9 páginas
Quando Franco Basaglia assumiu a direção do hospital psiquiátrico na Itália se deparou com uma realidade totalmente diferente do ambiente em que estava habituado na universidade onde trabalhava. A realidade dos manicômios nem se compara aos gabinetes e enfermarias totalmente isentos de germes e bactérias que jamais penetrou nos cursos de psiquiatria, e permaneciam alheios de como era um interior de um manicômio.
No primeiro contato ele pode identificar qual a real situação dos pacientes e isso fez com que ele se lembrasse da época em que ficou preso e assim se sentiu solidarizado com os mesmos. A partir do momentoque começou a conhecer o manicômio, Basaglia começou a estudar sobre as reformas psiquiátricas nas comunidades terapêuticas e de psicoterapia institucional, com o objetivo de aplica-los no seu novo ambiente de trabalho mas, a realidade dificultava muito a utilização dessas praticas.
No inicio da transformação do manicômio Basaglia buscou referencias na psicoterapia institucional e nas comunidades terapêuticas se baseando assim nos seus idealizadores. No primeiro momento ele pretendia transformar o manicômio em um hospital para cura da mente. Buscando assim a transformação do ambiente hospitalar, fazendo com que todos participassem tanto os funcionários como os pacientes.
Nos primeiros anos em que Basaglia começou a mudança no manicômio foram suficientes para demostrar de como era superficial as maneiras que o manicômio tratava seus pacientes, fazendo com que ele tomasse base nos estudos de Foucalt e Goffman, somando a seus esforços uma técnica existencialista.
A fase inicial da transformação proposta por Basaglia foi descrita como uma critica institucional e foi significativa a manifestação dos surrealistas franceses e aos diretores dos outrosmanicômios. Para ele a estratégia da negação da psiquiatria enquanto ideologia nasce do encontro com a pratica psiquiátrica, segundo ele na medida em se percebe que esta tende a fornecer justificativas

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