Violência Urbana

Violência urbana
N o dia de hoje que a população o brasileira se esconde com medo da violência e dos crimes urbanos. O trafico de drogas, os sequestros e a marginalidade esta o presentes na história do Brasil há muito tempo. A primeira reportagem de capa de VEJA sobre o tema foi publicada em 1969. O texto destacava a distancia crescente entre o tamanho e a frequência das a es criminosas e os recursos e o preparo das autoridades para combate-las. A polícia era atrasada e os bandidos eram cada vez mais organizados, audazes e violentos.

A criminalidade no Rio de Janeiro, a segunda maior cidade brasileira, sempre teve grande destaque nas paginas de VEJA. Nos anos 1980, o assunto foi tratado em dezenas de reportagens - incluindo três capas. Em 1988, o destaque era a morte do traficante de drogas Sérgio Ferreira da Silva, chefe do morro carioca da Rocinha, que culminou na troca de comando do trafico. O poder passou para as m os de Ednaldo de Souza, o Naldo e, mesmo com essa noticia sendo divulgada pela imprensa, as autoridades pareciam n o querer se comprometer com a questão.

Nos anos 1990, dois episódios brutais mancharam de sangue o Rio de Janeiro e fizeram a violência urbana no país ser destacada em toda a imprensa internacional. O primeiro massacre ocorreu em julho de 1993, quando sete crianças de rua foram mortas em frente Igreja da Candel ria, no Rio de Janeiro. Houve aqueles que aplaudiram o fuzilamento, mas a hist ria ficaria para sempre na memória do brasileiro como um dos atos mais violentos da hist ria do país. Apenas dois meses depois, nova matança no Rio: uma quadrilha de PMs integrantes de um grupo de extermínio invade a favela de Virgírio Geral com armamento pesado e massacra 21 inocentes.

As not cias sobre a corrup o dentro da pol cia e o envolvimento das autoridades com o crime eram cada vez mais freq entes. J n o era mais poss vel confiar na pol cia, como mostrou o epis dio da Favela Naval, em Diadema, na Grande S o Paulo. Ot vio