Violência Doméstica: Um processo de adoecimento psicológico

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

CURSO DE PSICOLOGIA

Francele Abrante dos Santos

Violência Doméstica: Um processo de adoecimento psicológico.

Criciúma
2014
FRANCELE ABRANTE DOS SANTOS

Violência Doméstica: Um processo de adoecimento psicológico na mulher.

Projeto de pesquisa elaborado para cumprimento
Da disciplina de Pesquisa em Psicologia I, do curso
De Psicologia da Universidade do Extremo Sul
Catarinense – UNESC

CRICIÚMA
2014
SUMÁRIO

1 TEMA

Violência doméstica contra a mulher: Consequências psicológicas, dificuldades em denunciar e tempo estimado de relacionamento.
2 JUSTIFICATIVA

Vivemos numa sociedade que desde seus primórdios históricos vê a mulher numa relação inferior ao homem. Consultanto nossos resgistros históricos podemos verificar que, antigamente muitas mulheres eram vistas como mercadorias, como uma propriedade que podia ser vendida ou comprada, que não possuía autonomia, que era obrigada a servir a seus senhores ou marido, que podia ser escravizada, espancada, e que não possuía direitos.
A partir da constituição dos direitos humanos criada no século XIX, a violência doméstica ganhou muita repercussão, passando a ser estudada e apontada pelos setores representativos da sociedade. Então em 07 de agosto de 2006 entra em vigor no Brasil a Lei nº 11.340 conhecida como “Lei Maria da Penha” que teve origem graças a biofarmacêutica, Cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que lutou por quase vinte anos para que seu marido fosse condenado. Maria foi uma das milhares de vítimas de violência doméstica que acontecem no país, sofreu durante seis anos agressões de seu marido. Este, em maio de 1993, atentou contra sua vida com disparos de arma de fogo enquanto ela dormia. Maria ficou hospitalizada algumas semanas e retornou para casa sem os movimentos dos membros inferiores. O marido