Viol ncia na escola II CORRIGIDO

Violência na escola
Narrador (aparecerá escrito na tela antes do começo do filme): Para os alunos da escola Médici era uma manha de segunda feira como qualquer outra. Mal sabiam que aquele dia seria o começo de uma lição que eles nunca mais esqueceriam.
1ª cena: sala de aula
A história começa com a chegada de um novo aluno (Jacinto Pinto Santos Félix) à escola. Ele já tinha sido transferido de duas outras instituições, e chegara ao final da segunda unidade ao 2M3.
A professora de história entra na sala como de costume:
Professora:
- Bom dia, classe! Hoje vamos falar um pouco sobre a história do Brasil.
A professora se senta, apanha a caderneta e inicia a chamada. Ao final, percebe que havia um aluno a mais na sala cujo nome não estava na pauta. Ele estava sentado ao fundo, não estava com a farda, e trazia consigo um olhar distante e tristeza aparente.
Professora:
- Ei! Você aí do fundo. Não lembro de já ter te visto nessa sala e seu nome não está na pauta de chamada.
Jacinto Pinto:
- Oi, esse é meu primeiro dia de aula aqui.
Professora:
- Então, fale seu nome que vou acrescentar na chamada e depois verifico com a direção se a informação procede.
Na hora em que a professora fez o que parecia ser um simples pedido, forças faltaram a jacinto para levantar da cadeira. Ele ficou pálido, sentiu suor em suas mãos e com voz falha, respondeu:
Jacinto Pinto:
- Meu nome é Jacinto, professora.
Professora:
- Jacinto de quê?
Seus piores temores se concretizaram. Pensou em mentir, mas não adiantaria. Assim que a professora fosse à direção confirmar a história veria que era mentira e, a última coisa que ele queria era passar por mentiroso logo no primeiro dia de aula. Então, ele resolveu seguir o conselho de seus pais e agir com naturalidade.
Jacinto Pinto:
- Jacinto Pinto Santos Félix, professora.
O ar faltou a Jacinto ao final da frase, e o único pensamento que se passava em sua cabeça nos 5 segundos de silencio que se fez era: “que ninguém tenha ouvido! Que ninguém tenha