Vida e morte das estrelas
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© 2007
FÍSICA E QUÍMICA A · QUÍMICA 10.o/11.o ANO
Vida e morte de uma estrela
Nebulosa As estrelas nascem de nuvens de gás e poeiras, no meio interestelar. Proto-estrela Nas nebulosas formam-se grumos de matéria que se contraem por acção da gravidade, aquecendo.
Estrela tipo Sol – M 8M0 A contracção da nuvem proto-estelar faz aumentar a temperatura, o que permite que se iniciem as reacções de fusão do hidrogénio em hélio. Nasce a estrela.
Estrela maciça – M 8M0 Como a massa da estrela é muito elevada, a contracção gravitacional da nuvem proto-estelar só pára quando a temperatura ultrapassa os 20 milhões de K. Ocorre também a fusão do H em He. São estrelas muito grandes, brilhantes e branco-azuladas.
Gigante vermelha No coração da estrela esgota-se o hidrogénio. Ocorre a fusão He C, O. Em volta do coração da estrela ocorre H He. A camada exterior dilata-se e fica avermelhada.
Supergigante vermelha No coração da estrela vão-se esgotando os sucessivos combustíveis nucleares: H, He, O, C, …, Fe. As reacções nucleares prosseguem nas camadas externas, que se dilatam tomando uma cor avermelhada.
Nebulosa planetária No estado final, já instável, a estrela ejecta as suas camadas externas no espaço interestelar.
Supernova O combustível nuclear acaba na estrela. As suas camadas externas são lançadas no Espaço, numa violenta explosão. São produzidos os elementos mais pesados, desde o ferro ao urânio.
Anã branca No seu centro fica o resíduo estelar, onde já não ocorrem reacções nucleares.
Anã castanha A pouco e pouco, a anã branca vai perdendo energia, escurecendo no Espaço.
Estrela de neutrões – Minicial 25 M0 O coração da estrela é agora um cadáver estelar muitíssimo denso, constituído, fundamentalmente, por neutrões.
Buraco Negro – M 25 M0 Devido à sua extrema densidade e não havendo nada que trave a contracção gravitacional, o resíduo estelar transforma-se num buraco negro que engole tudo à sua volta.