Vida De Graciliano Ramos

Vida de Graciliano Ramos Graciliano Ramos nasceu na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas, no dia 27 de outubro em 1892. Era o primogênito dos dezesseis filhos de Sebastião Ramos e Maria Amélia Ferro Ramos, no ano de 1895 seu pai comprou a Fazenda Pintadinho, localizado na cidade de Buíque, no sertão Pernambucano, onde pela primeira vez teve o contanto com as letras, enfrentando a seca, mudou para Viçosa (AL), onde passou sua infância em 1899. Em 1904, publicou o “Pequeno pedinte”, no jornal escolar O Dilúculo. Passou a estudar no colégio Quinze de Março que frequentou por um período curto, localizado em Maceió, no ano seguinte redigiu Echo Viçosense e logo depois o soneto na revista carioca O Malho como Feliciano de Oliveira. No ano de 1909, publicou o soneto “Céptico” sob o pseudônimo Almeida Cunha, no Jornal de Alagoas que foi colaborador. Graciliano adotou vários outros pseudônimos como: S. de Almeida, Soares Lobato, Soares de Almeida Cunha e Lambda. Em 1910, sua família se estabelece em Palmeiras dos Índios (AL), ai cuidou do comércio do pai até 1914.
Após breve estadia no Rio de Janeiro, trabalhou no correio da Manhã, jornais A Tarde e O Século e foi colaborador nos Jornais Paraíba do Sul e o Jornal de Alagoas. Ao retornar a cidade natal, com a morte de três irmãos e um sobrinho, vítimas da peste bubônica.
Com suas ida e vindas casa-se com Maria Augusta de Barros, que teve quatro filhos: Márcio, Júnior, Múcio e Maria Augusta. Após cinco anos sua esposa veio a falecer deixando seus filhos pequenos. Começou a escrever em 1925 seu primeiro livro, romance Caetés sendo concluído em 1928, mas só veio a ser publicado em 1933. Nesse mesmo ano de 1928 tomou posse do cargo de prefeito da cidade de Palmeira dos Índios. Casou-se com Heloísa Leite de Medeiros, com quem teve mais quatro filhos: Ricardo, Roberto, Luiza e Clara.
No ano de 1930, Graciliano publicou artigos no Jornal de Alagoas. Nesse mesmo ano renunciou o cargo de prefeito e muda-se com toda a