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Furacão arranca parte de teto de

ESTÁDIO EM NOVA ORLEANS

A

s autoridades americanas descreveram o Katrina como um furacão “extremamente perigoso”.
Meteorologistas chegaram a classificá-lo

como categoria 5 — a maior na escala de intensidade —, mas depois o rebaixaram para a categoria 3. Apenas três furacões de categoria 5 atingiram os Estados Uni-

dos desde que esses dados passaram a ser computados. O último a atingir a área da
Louisiana foi o furacão Camille, em 1969, que matou mais de 250 pessoas.

Adaptado de BBC Brasil.com (29 de agosto de 2005)

Formado em razão das altas temperaturas no Atlântico Norte, o furacão Katrina mostrou seu alto poder de destruição. A grande quantidade de energia liberada pela condensação de vapor d’água é a fonte de toda esta capacidade destrutiva. Ao subir, o ar aquecido acaba puxando tudo que está embaixo, criando uma corrente ascendente que acabará produzindo uma diferença de pressão. Aliado aos fortes ventos que são atraídos pela diferença de pressão, o furacão começa a adquirir seu poder de destruição.
O engenheiro consultor Herbert Saffir e o diretor do Centro Nacional de Furacões nos Estados Unidos, Robert Simpson, classificaram o potencial de danos provocados por furacões numa escala de 1 a 5.
Mesmo com sua capacidade destrutiva bem reduzida, classificado com categoria 2 quando chegou a Nova Orleans, o Katrina deixou a cidade debaixo d’água após devastar os diques de contenção construídos ao longo do Rio Mississippi e do lago Pointchartrain. Para retirar toda esta água, estão sendo utilizadas mais de 170 bombas, que funcionam ininterruptamente.

1.
a) Ao atingir o continente, o furacão vai perdendo seu poder destrutivo. O que provoca esta perda de intensidade?
b) Relacione alguns fatores que são fundamentais no processo de formação de um furacão.
2. Inúmeras bombas são utilizadas para retirar a água que mantém parte da cidade ainda submersa. Em situações normais, o