Urbanismo

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Fachadas Contemporâneas

As fachadas dos edifícios são consideradas uma das partes mais importantes do edifício pois é o elemento que condensa as forças internas e externas. Antigamente as fachadas eram parte do sistema estrutural dos prédios e devido a isso sua espessura precisava ser muito mais grossa do que o normal. Por conta dessa espessura, o controle climático era feito a partir do tamanho e quantidade de aberturas, em países frios por exemplo, eram comuns grandes aberturas para captar o máximo a luz solar. A fachada só foi alterada a partir do surgimento da arquitetura moderna e isso resultou em uma grande transformação do artefato arquitetônico. No início do século 20, as fachadas não eram mais projetadas com a função de sustentação e vedação e com isso houve um aumento de possibilidades de projetos para as fachadas. Com essas novas possibilidades de projetos, começaram uma grande aplicação de vidros nas fachadas. Nos anos 30 as fachadas voltam a recuperar a tridimensionalidade. Os brises começaram a serem usados. Eles foram introduzidos na arquitetura moderna por Le Corbusier. Porem isso não foi suficiente para os críticos dos anos 70 e 80, eles diziam que faltava comunicação. Uma sugestão foi dada por Robert Venturi. Ele propôs a desvinculação da fachada com a corpo do edifício. Devido a grande preocupação com a habitabilidade, arquitetos começaram a projetar fachadas mais detalhadas e complexas, com materiais variados, não somente preocupados com a estética, mas também preocupados com a ventilação e isolamento da parte interna do edifício. Recentemente a fachada de vidro voltou a ser utilizada, pois agora não existem os problemas ambientais. As fachadas fazem parte do edifício e portanto sua função é suportar sua carga vertical e proporcionar um bom conforto térmico.