UNIDADE 4 – INTERPRETAÇÃO, ANÁLISE E PRODUÇÃO TEXTUAL: TÓPICOS DO TEXTO E DO PARÁGRAFO

Leia, atentamente, o texto a seguir, realizando todas as fases de leitura indicadas na Unidade 4. Em seguida, identifique o tópico geral (ou assunto geral) desse texto. Poste as suas considerações no Portfólio.

Isso é muita sabedoria–––––––––––––––––––––––––––––––––
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um últi¬mo recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. As¬sim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer (LISPECTOR, 2012).

Assunto: O amor.
Frase núcleo: Os sentimentos são sempre uma surpresa.
Objetivo: A autora “orienta” não mendigar o amor.
Argumentação: A autora explica que o amor não se impõe, ele acontece e surpreende.
Introdução: Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um últi¬mo recurso: não fazer mais nada.
Desenvolvimento: Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
Conclusão: As¬sim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.