Uma etnografia das varas da infância e juventude
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Uma etnografia das varas da infância e juventude Paula Miraglia Com a análise do texto de Paula Miraglia nos deparamos com a realidade da justiça na nacional em relação aos menores infratores. No qual ela escreve como funciona, com uma abordagem etnográfica das audiências. Ela defende a ideia de que o tribunal seria um espaço neutro para a resolução de conflitos. Desenvolvendo pesquisa com crianças e adolescentes. Constando nas observações de audiências de conhecimento, os principais atores, que são a acusação, defesa, réu e juiz. Que preveem medido sócio educativo. Em relação ao direito e a antropologia vimos que para o primeiro parte de um modelo universal, a lei interessa se é certo ou errado. Para o segundo foca mais nos valores, na cultura, princípios éticos de uma sociedade. Mas que a antropologia depende do direito para estudar a maneira pelo qual cada sociedade de desenvolve. Assiste a aplicação da lei para interpretar seu funcionamento. O cenário composto pelos meios simbólicos e conflitos operacionais, engloba adolescentes em situação irregular. As Varas Especiais da Infância e Juventude comportam situações de jovens que se encontram em conflito com a lei; estas mesmas Varas Especiais buscam a substituição da resolução punitiva, para uma postura sócio-educativa, as quais prevalecem medidas em meio aberto, buscando a reestruturação destes jovens, tendo de corresponder a medida aplicada, avaliada ao ato infracional. Porém, durante a pesquisa a autora descreve que tais julgamentos aplicados aos jovens passam por determinado teatro, o qual envolve discursos dos juízes e promotores. Mesmo havendo tais leis, as quais deveriam ser respeitadas,
muitos dos jovens que passam por julgamentos, acabam por terem a resolução do caso unicamente decidida pelo juiz, este predominante em sua soberania nas Varas Especiais. Frente a manipulação do ritual,