Um pouco de história

Um pouco de história Ísis era tida por irmã e esposa de Osíris. Esse costume de casamento entre irmãos consanguíneos era comum no Antigo Egito. Tinha como função preservar o poder da dinastia, mantendo sempre no trono um descendente do mesmo sangue. Cultuada como modelo de mãe e esposa ideal, ela era também vista como protetora da natureza, símbolo da magia e da ressurreição, deusa da maternidade e da fecundidade e da família. Os primeiros registros do culto a Ísis aparecem em documentos egípcios datados por volta de 2500 a.c., mas acredita-se que esse culto é bem mais antigo, tendo derivado de uma época em que os povos do Nilo formavam clãs governados por princípios centrados mais no poder matriarcal do que no patriarcal.

Essa noção vem do fato de que historicamente o poder político no Antigo Egito até épocas mais recentes sempre foi composto através da linhagem feminina e não da masculina. Através da historia nota-se que bem antes de venerar deuses masculinos, os antepassados teriam possivelmente adorado deusas, a filosofa e professora francesa Elisabeth Badinter tenta explicar a supremacia feminina a parti do que supõe teria sido as relações entre homens e mulheres naquelas épocas distantes. Ela tenta explicar como se dava este processo de adoração através do homem neolítico, onde as deusas são representadas como uma figura de seios fartos e quadris largos o que representaria a fertilidade, entre as deusas estão a mais antigas de todas: Vênus.

No decorrer dos tempos o que antes era considerado puro e imaculado perde seu estimado valor, na medida em que os valores mudaram, podemos assim dizer que não apenas a história da rainha Isis adorada pelos egípcios nos quatro cantos do mundo, assim como a história sobre as primeiras divindades feminina perderam seu credito. Exemplo disto tem a Influência do cristianismo que ajudou. Quando o Cristianismo começou a ganhar popularidade no Império Romano, muitos templos de Ísis foram transformados em