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Arte Rupestre Baiana

Grande parte do Estado da Bahia se insere na bacia hidrográfica do São Francisco e na Cordilheira do Espinhaço, onde passaram e viveram grupos humanos vinculados culturalmente com grupos andinos como se evidencia nas suas línguas, costumes, artefatos e arte rupestre. Fontes históricas apontam à presença de diferentes grupos etnolinguísticos no atual território baiano. Estão os Kiriri, possivelmente, entre os mais antigos homens a se assentarem na área, com vocabulário algo relacionado a certas línguas andinas contemporâneas. Embora outrora reconhecidos como grupo lingüístico independente, os dialetos Kiriri são hoje associados ao tronco Macrogê, de ampla distribuição no atual estado baiano. Estes são representados pelos Acroá, Kaiapó, Masakará, Aimoré (Botocudos), Guerém (Krem), Kamakã, Patashó e Sokó; Os grupos tupifônicos, habitaram principalmente na costa marítima e nas margens dos grandes rios do interior, onde podiam pescar com suas canoas, caçar, coletar mariscos, praticar a silvicultura e a sua agricultura incipiente de feijões, milhos, batatas e abóboras. Foram expulsos ao sertão pelo colonizador, ali deixando, eventualmente, traços da sua marca étnica na arte rupestre local. Os assentamentos europeus na região central da Bahia apareceram após o XVIII, quando descendentes do “Caramuru” estabeleceram currais na ribeira são franciscana e na região de Serrinha. Artefatos desta época são encontrados nas propriedades à margem desta antiga estrada. Longas estações secas e falta de programas efetivos de irrigação estagnaram a economia de grandes áreas do semi-árido baiano, onde se localiza grande parte da arte rupestre local. Isso contribui, de certo modo, para minimizar a destruição destes sítios arqueológicos, como ocorreu com os sítios costeiros, perturbados por intensiva agricultura, mineração e urbanização. Devido à sua variedade temática, a arte rupestre local aparenta ser fruto da convergência de diferentes grupos humanos que ali

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