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733 palavras 3 páginas
Nome: Giovanna Linard Ano:7CR
Número:04 Retirada da Revista Veja Para:12 de setembro

Estagiários quarentões não são invenção do cinema
Só no banco de dados do CIEE, há quase 6.000 pessoas com mais de 40 anos cumprindo a etapa que liga a universidade ao mercado de trabalho
Na comédia Os Estagiários, os quarentões Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são vendedores de relógio que perdem o emprego e, por isso, são obrigados a procurar novo trabalho. Acabam como estagiários do Google — aí, pretensamente está a graça do filme, já que a dupla não entende nada de tecnologia. A história é mais crível do que parece e reflete, à sua maneira, uma nova realidade do mercado de trabalho: estágio não é mais exclusividade de pessoas na faixa dos vinte e poucos anos. Uma pesquisa inédita de âmbito nacional realizada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) revela que, somente no banco de dados da instituição, há 5.910 estagiários com mais de 40 anos em todo o Brasil. Só na cidade de São Paulo são 1.146.
O próprio CIEE e outros especialistas acreditam que duas razões alimentam o fenômeno. De um lado, há os quarentões que, como Billy e Nick, buscam oportunidade em uma nova carreira em número cada vez maior. De outro, estão as pessoas que, pela primeira vez, chegam à universidade — outra cifra em crescimento. Para estas, o estágio ainda é porta de entrada para o mercado de trabalho.
Ana Ligia Finamor, coordenadora dos cursos de MBA em gestão de pessoas e gestão empresarial da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio), tem se dedicado a explicar a primeira razão a impulsionar pessoas com mais de 40 anos de idade para os estágios. "No passado, a carreira era vista como uma escolha definitiva: a pessoa escolhia uma área e seguia nela indefinidamente, estando satisfeita ou não. Hoje, o dinamismo é muito maior. O profissional questiona mais seu futuro e está mais esclarecido sobre as possibilidades de mudança", diz a especialista. Para esclarecer o que mudou, ela propõe um

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