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Industrial e o pensamento de Adam Smith
Introdução
A Primeira Revolução Industrial, datada no final do século XVIII, foi marcada por uma grande transformação nos processos de produção artesanal e manufatureiro para a produção fabril1. Ela também é conhecida como a Revolução Industrial Inglesa, e as mudanças das atividades comerciais para o capital industrial, neste período, só ocorreu em grande escala na Inglaterra e no sul da Escócia, tornando essa região a maior potência mundial. O crescimento da produtividade e das novas técnicas fabris aliado às grandes inovações tecnológicas, foram fatores sem precedentes na história econômica.
Este texto busca discutir o funcionamento do sistema capitalista através do ilustre filósofo Adam
Smith, relacionando os fatores históricos mais relevantes da economia. Com isso, divide-se o capítulo em três partes. Primeiramente, apresenta-se a origem da Revolução Industrial Inglesa, destacando os fatores que contribuíram para o desenvolvimento industrial e para o pioneirismo inglês. Em seguida, procura-se descrever o influente pensador econômico e grande filósofo do sistema capitalista. E, por último, os impactos sociais são apresentados em um contexto de significativas transformações.
1 No processo de produção artesanal, o artesão faz praticamente tudo. O tecelão, por exemplo, fazia o fio e o tecia; o sapateiro preparava o couro, cortava-o e o costurava produzindo o sapato. Já na indústria manufatureira, havia um grande número de trabalhadores reunidos num determinado local e a especialização do trabalho; cada trabalhador realizava uma atividade específica, mas sem grandes máquinas. E no processo fabril, a utilização de máquinas em substituição de funções do próprio trabalho humano era a principal característica.
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Fundamentos de Economia
A grande potência mundial
A Inglaterra, como grande economia mercantil, foi o primeiro Estado-nação a transformar seu capital comercial em