Turismo e sociedade

Émile Durkheim, iniciou seus estudos sob influência da tradição positivista, para qual se importava aos fatos observáveis. O objeto da Sociologia do autor são os fatos sociais tendo assim três características: coerção, exterioridade e generalidade. Os princípios fundamentais de sua proposta metodológica seguiam regras. O cientista social primeiramente devia tratar os fatos sócias como “coisas”, isto é, realidades exteriores passíveis de observação, descrição e comparação. A segunda refere-se a distância ou neutralidade que o cientista deve ter em relação ao objeto de estudo. Em seguida, o pesquisador só deve tomar como objeto de estudo um grupo de fenômenos que possuem característica em comum e que sejam pré-definidos. E por último, os fatos sociais deveriam ser observados por sua coletividade e não a partir de fenômenos individuais. Assim, a atividade turística tem de se adaptar às estruturas do grupo ou da sociedade na qual se desenvolve. Caso contrário, terá insustentabilidade como resultado inevitável.
Já a explicação de Weber, tinham perspectivas contrapostas as de Durkheim. Para Weber, a Sociologia é o estudo das interações significativas de indivíduos que formam uma teia de relações sociais, sendo o objeto de estudo a análise da ação social desempenhada por um indivíduo, tendo em vista o sentido da ação que leva o indivíduo a agir considerando o outro, pois é a partir daí que o sociólogo apreende e desvenda as distintas formações sociais. Com base nisso, é possível analisar a relação turista-residente como um fenômeno social, pois seus agentes têm um ao outro como referência para seus atos. A sociologia weberiana ajudando também o profissional do turismo a entender que a motivação do turista, sua opção em viajar para determinado lugar, tem causas sociais. Karl Marx propõe o método do materialismo histórico, segundo o qual as relações materiais de existência do homem formam a base de todas as suas relações e, portanto, do seu desenvolvimento histórico.