Turismo e Meio Ambiente
A Casa Chica da Silva figura entre os mais interessantes exemplares de edificação residencial do período colonial mineiro, estando sua história vinculada à própria história do Arraial do Tijuco na fase áurea da mineração do diamante. É de propriedade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, adquirido em 1984, tendo sido tombado em 1950. Como se sabe, a casa foi residência do desembargador João Fernandes de Oliveira (1720 - 1779), que nela viveu com a escrava Chica da Silva, provavelmente entre os anos de 1755 a 1770, quando era responsável pelos negócios de exploração diamantífera no antigo Arraial do Tijuco.
Aberta à visitação pública, apresenta um núcleo de exposição contendo informações históricas sobre a casa, sobre a escrava Chica da Silva e o desembargador João Fernandes de Oliveira. Apresenta ainda exposições temporárias.
Passadiço (Casa da Glória)
Acredita-se que ela tenha sido construída entre 1775 e 1800, por Manuel Viana. A casa é assim chamada porque posteriormente foi residência da Dona Josefa Maria da Glória.
No início do século XIX a Casa passou a ser do Estado, servindo de residência aos intendentes.
Em 2 de fevereiro de 1864, a Casa da Glória passa ao domínio eclesiástico e é transformada em sede do Segundo Bispado de Minas Gerais, tornando-se residência oficial dos Bispos de Diamantina, inclusive do primeiro bispo da cidade, Dom João Antônio dos Santos.
Por volta de 1867, com a finalidade de abrigar religiosas da ordem de São Vicente de Paulo, ocorrem algumas mudanças na Casa, que passa a ser conhecido como Orfanato, e posteriormente como Educandário Feminino de Nossa Senhora das Dores.
Posteriormente, as religiosas adquiriram o edifício do outro lado da rua, e, para unir as duas casas, construíram o famoso Passadiço de Diamantina.
Os habitantes mais antigos de Diamantina contam que a vida no orfanato era de muito sofrimento para as órfãs. Elas eram humilhadas pelas freiras e obrigadas