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4493 palavras 18 páginas
REVISTA MEMENTO
V. 2, n. 2, ago.-dez. 2011
Revista do Mestrado em Letras Linguagem, Discurso e Cultura - UNINCOR
ISSN 1807-9717

O HOMEM MODERNO FRAGMENTADO E A COMPLEXIDADE EM TORNO DO
CONCEITO DE IDENTIDADE
Gisele Reinaldo da SILVA1

Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar o homem moderno fragmentado e a complexidade em torno do conceito de identidade, tendo como base as Passagens, dos
Exposés de 1935 e 1939, de Walter Benjamin. O próprio conceito de civilização na era moderna traz uma idéia fantasmagórica de progresso da técnica e da humanidade que culminará em uma ruptura na estabilidade do conceito de identidade. Este ensaio pretende, portanto, promover uma reflexão sobre estas novas identidades culturais partilhadas por sujeitos múltiplos, fragmentados, modernos.
Palavras-chave: Modernidade. Identidade. Cultura. Walter Benjamin.

Fantasmagoria do conceito de civilização no surgimento da era moderna e a angústia mítica no conceito de identidade.
Uma Paris insalubre. Uma paris com necessidade de reforma. Mudança. Ruptura.
Reorganização. Um mundo modificando sua estrutura. Novidades científicas e tecnológicas surgindo. A era da fotografia. A reestruturação de Paris. A fantasmagoria das Passagens, nos
Exposés de 1935 e 1939, de Walter Benjamin, como representação da fantasmagoria da própria civilização. A nova cidade luz.
Um novo olhar do homem quanto ao seu espaço e papel no mundo. Uma nova forma de se relacionar com a natureza. A decadência da arte documental. A consolidação da arte mimética. Novos moldes de pensar e fazer as artes plásticas. Nova forma e finalidade à literatura. Bem-vindo à segunda metade do século XIX. Bem-vindo à modernidade.
Uma nova maneira de pensar a consciência e sua funcionalidade como estrutura que sedimenta o pensamento comum, os valores que regem a normativa dos hábitos. O homem inescapavelmente submisso às leis de seu tempo, ainda que para contrapô-las. Um começo de era que mudaria

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