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Introdução
Os organismos vivos são compostos de moléculas destituídas de vida. Quando estas moléculas são isoladas e examinadas individualmente, elas obedecem a todas as leis físicas e químicas que descrevem o comportamento da matéria inanimada. Não obstante, os organismos vivos possuem atributos extraordinárias que não são exibidos por uma coleção de moléculas escolhidas ao acaso.
O objetivo da bioquímica é explicar a forma e a função biológica em termos químicos. Uma das formas mais produtivas de se abordar o entendimento dos fenômenos biológicos tem sido aquela de purificar os componentes químicos individuais, tais como uma proteína de um organismo vivo e caracterizar a sua estrutura química ou sua atividade catalítica.

Desenvolvimento

A cromatografia de troca iônica separa os aminoácidos pela carga elétrica
A cromatografia de troca iônica é o método mais largamente empregado para separar, identificar e quantificar os aminoácidos presentes em uma mistura. Esta técnica explora primariamente as diferenças no sinal e na magnitude das cargas elétricas liquidas dos aminoácidos em um dado pH, as quais são previsíveis a partir dos seus valores de pKa e de suas curvas de titulação.
A coluna cromatográfica consiste de um longo tubo, geralmente de vidro ou plástico, preenchido com partículas de resina sintética insolúvel em água e contendo grupos fixos carregados eletricamente; aquelas resinas com grupos fixos aniônicos são chamadas de resinas trocadoras de cátions e aquelas com grupos fixos catiônicos, resinas trocadoras de ânions. A afinidade de cada aminoácido pela resina é afetada pelo calor do pH (o qual determina o estado de ionização da molécula) e a concentração de outros íons salinos que podem competir com a resina pela associação com o aminoácido. A separação dos aminoácidos pode ser otimizada pela mudança gradual do p H e/ou concentração salina da solução que esta sendo passada através da coluna, de forma a criar