Tropa de elite

A DINAMICA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DOS ASILOS EM BELO HORIZONTE.

Hoje em dia, com a participação da mulher no mercado de trabalho, fica faltando um auxilio doméstico, sendo que ela é a figura que cuida dos pais ou sogros, fazendo com que se reduza o envelhecimento em um âmbito familiar.
A internação de um idoso no asilo é uma alternativa nestes casos de ausência de cuidador familiar, para os idosos que estão em estágios terminais de doenças ou que acabaram de ter alta do hospital após um tratamento intensivo.
Através de uma análise estatística da oferta de leitos e de características demográficas da população residente em asilos, foi feita uma pesquisa em Belo Horizonte para discutir a dinâmica da institucionalização de idosos.
No primeiro trimestre de 1994 foi feito um levantamento dos asilos do municipio. Dos 40 asilos em funcionamento, 33 informaram utilizando a documentação de suas secretarias, nome, sexo, data de nascimento e admissão de seus residentes. Seis asilos não informaram dados, e um não conseguiu contato. Contando com esses sete asilos, o total de residentes de asilos do município naquela data era aproximadamente de 1.220 idosos.
Com esta pesquisa foi verificado que asilos para mulheres eram a maioria, sendo que abrigavam 479 residentes. Apenas um asilo era exclusivo para homens, com 23 residentes. Os asilos mistos abrigaram o maior numero de residentes.
Os residentes as mulheres também representavam a maioria, eram mais velhas, e freqüentavam há mais tempo o asilo. Quase 30% dos homens e 15% das mulheres não eram idosos. Porém 24,3% das mulheres e 12,7%dos homens tinham mais de 85 anos.
Sobre a taxa de institucionalização, em 1994 a população com 60 anos ou mais representavam 6,6% da população total do município sendo mulheres: 7,4% e homens: 5,7% . A população com 70 anos ou mais, 2,6% sendo, mulheres: 3,3% e homens: 1,9%. Na faixa etária de 60 anos ou mais, 0,46% residiam em asilos, sendo mulheres: 0,65% e homens: 0,19%. Na faixa etária de