Tricomoniase 3AM Enfer

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PROCESSOS DO CUIDAR DA ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRICOMONÍASE

Iris Maria; Laryssa Victória; Maria José; Rafaela Santos; Rosineide Maria. Professor Hellen Rocha Fomentadora da Turma 3AM.
E-mail do responsável: laryssavictoria12@hotmail.com.

Instituto Brasileiro de Gestão e Marketing (IBGM)
Curso de enfermagem – Semana Interdisciplinar 2015.1
Recife, PE.

Palavras-chave: Trichomonas vaginalis, Tricomoníase, epidemiologia e DST.

Introdução A tricomoníase é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Essa parasitose foi descrita pelo médico francês Alfred Donné (1836), relacionando-a com corrimento vaginal. O parasita foi considerado um inofensivo habitante da vagina por 80 anos. A morfologia e ciclo de vida do T. vaginalis passou a ser estudado, mas ainda pouco se sabe sobre sua imunopatogênese e os mecanismos usados para evadir o sistema imune. (FICHOROVA, 2009). T. vaginalis habita a mucosa vaginal, prepúcio, uretra e próstata, e não sobrevive fora do sistema urogenital (NEVES, 2005; REY, 2008; MITTEREGGER et al., 2012). As células epiteliais cervicais e vaginais apóiam a aderência do parasita, sobrevivência e replicação no trato genital (FICHOROVA, 2009). Esse parasita desenvolveu mecanismos de sobrevivência no ambiente vaginal como durante a menstruação, quando o ambiente sofre mudanças com migração de eritrócitos, presença imunoglobulinas no soro, e modificações no pH. O fluxo menstrual fornece nutrientes ao parasita como aumento do ferro na região, que é fundamental na sua regulação genética (PETRIN et al., 1998). O parasita utiliza o glicogênio que armazena como fonte de energia para se preservar das alterações que ocorre no ambiente vaginal. Relatos da literatura mostram que gestantes com tricomoníase apresentam maiores riscos de ruptura prematura de membrana, endometrite pós-parto, feto natimorto e morte neonatal (COTCH et al., 1997). A tricomoníase pode acometer recém-nascidas durante a passagem pelo canal de parto de

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