Trata
Escapar de dois perigos: o “mentalismo” e o “sociologismo”
[...] no âmbito da organização do trabalho escolar, o que um professor sabe depende também daquilo que ele não sabe, daquilo que se supõe que ele não saiba, daquilo que os outros sabem em seu lugar e em seu nome, dos saberes que os outros lhe opõem ou lhe atribuem…Isso significa que nos ofícios e profissões não existe conhecimento sem reconhecimento social.” (TARDIF, 2002, p. 13)
“Portanto, o saber não é uma substância ou um conteúdo fechado em si mesmo; ele se manifesta através de relações complexas entre o professor e seus alunos. Por conseguinte, é preciso inscrever no próprio cerne do saber dos professores a relação com o outro, e, principalmente, com esse outro coletivo representado por uma turma de alunos. (TARDIF, 2002, p. 13)
“Diante do sociologismo, afirmo que é impossível compreender a natureza do saber dos professores sem colocá-lo em íntima relação com o que os professores, nos espaços de trabalho cotidianos, são, fazem, pensam e dizem.” (TARDIF, 2002, p.15 )
Nota Minha: Esse saber está incluso a relação do professor com o ambiente, a interpretação deste ambiente diante do seu saber, a identificação, a modelação, a orientação, a linguagem que traduz um amplo saber e diagnóstico do tipo de operação ou situação. Ao mesmo tempo em que, o caso visto, situação e operação, podem ser manipuladas, aceitas de formas diferentes, mas não necessariamente que vá perder o seu significado e/ou resultado, ao contrário, é ampliado a visão na construção do saber do professor