Transtorno Dismórfico Corporal

INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi escolhido a partir de uma aula de psicologia comportamental assistida pelas pesquisadoras. A professora mencionava um transtorno pouco difundido referente ao distúrbio da imagem corporal, onde um defeito imaginário é a causa de diversos prejuízos sociais, chamado Transtorno Dismórfico Corporal.
Grande parte da literatura concentra-se nos Estados Unidos da América. Já no Brasil, a literatura é pouco explorada, o que fez aumentar a vontade das pesquisadoras em abordar tal assunto, visto que houve um interesse primordial em elucidar quais contingências¹ são determinantes para o surgimento do TDC, e se de fato elas favorecem o isolamento social.

O tema abordado, Transtorno Dismórfico Corporal, termo também encontrado como Distúrbio do Corpo Dismórfico e/ou Dismórfofobia, trata-se de uma preocupação excessiva com um defeito corporal inexistente ou muitas vezes mínimo, quase imperceptível. O sujeito que sofre do TDC exagera sobre algum aspecto de sua aparência, deixando de ser apenas mera vaidade. A incidência do transtorno ocorre com a mesma intensidade em ambos os sexos, sendo hoje diagnosticado também na infância. Tal quadro está fortemente relacionado com uma recente psicopatologia catalogada de forma diferente pelos manuais psiquiátricos de classificação (CID-10 e DSM-IV), que vem sendo conhecida, na comunidade científica, como Transtorno Dismórfico Corporal.

A pesquisa tem como base teórica à abordagem da Cognitivo-Comportamental, sobre o Transtorno Dismórfico Corporal, juntamente com a sua compreensão e a preocupação com o corpo, sendo mais relacionado com a face, característica fundamental encontrada de forma exagerada em portadores deste distúrbio.
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1. É a relação de dependência estabelecida entre as ações de alguém em seu ambiente e suas conseqüências (sendo ambiente qualquer evento no universo capaz de afetar um organismo).
Tal preocupação pode levar os indivíduos a se auto-agredirem de forma contínua