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A Evolução do estado moderno e pensamento neoliberal com os planos de Meta.

Dentro do estudo do Estado encontramos duas correntes, a corrente histórico-indutiva sustenta que o Estado é um poder expresso numa estrutura organizacional e política, que nasce pela forma de crescimento complexa da sociedade, gerando assim, sua divisão em classes. Estrutura essa, que pretende garantir a ordem dentro da sociedade e manter o sistema de classes vigente. A outra corrente, a lógico-dedutiva, vê o Estado como o resultado político-institucional de um contrato social, onde, os indivíduos cedem parte de sua liberdade ao próprio Estado, e dessa forma manter a ordem e garantir os direitos legais e contratuais. Podemos perceber em relação ao pensamento neoliberal contemporâneo, que mesmo se apoiando em uma escola econômica também lógico-dedutiva, a escola neoclássica, também adota uma perspectiva histórica. Não significando então, que toda visão lógico-dedutiva do Estado vai ser conservadora ou que toda visão histórica seja obrigatoriamente progressista.
Para entendermos melhor a evolução do Estado Brasil, citamos alguns marcos significativos dentro de cada período dessa evolução, dando ênfase maior ao Nacional Desenvolvimentista.
Administração Colonial Portuguesa, administração em níveis, fracasso das capitanias hereditárias, instituição de uma administração central e um governo geral.

Características, centralização, ausência de diferenciação de funções, mimetismo, profusão e minudência das normas, formalismo, morosidade.
Construção do estado nacional, criação do conselho de Estado, constituição que constituía. Estado unitário dividido em províncias com quatro poderes. O legislativo, o executivo, o judicial e o moderador.

República Velha, constituição inspirada no modelo americano. República, federalismo e regime presidencialista, clareza na separação dos poderes; ampliação da autonomia do Judiciário, criação do Tribunal de Contas; províncias transformadas em estados.