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Humanização Centro Cirúrgico

Para que haja humanização é necessário conhecer os direitos uns dos outros, é pensar no próximo, acolher o paciente, colocar-se no lugar do outro. Atualmente, na área da saúde, o trabalho da equipe multidisciplinar tornou-se mecanizada, não generalizando. Isso ocorre muitas vezes por conta do excesso e condições precárias de trabalho, além do corre-corre do dia a dia. A humanização parte de cada um, daquilo que ele traz consigo como ser humano. Existem ações humanizantes ou desumanizantes que fazem parte do cotidiano dos profissionais do centro cirúrgico, tais como:
Saber ouvir, falar e olhar;
Manter os pacientes e familiares sempre bem informados;
Orientar os pacientes e familiares;
Estar sempre bem intencionado e disposto a ajudar o próximo;
Os familiares devem saber tratar os profissionais e seguir as regras da instituição;
Diálogo e respeito entre a equipe multidisciplinar, pacientes e familiares;
Manter a integridade e privacidade do paciente; entre outros. A fé, o amor ao próximo, os bons valores aprendidos e herdados da família contribuem com a humanização da assistência, mas isso deve ser recíproco entre paciente, equipe e familiares. Infelizmente nossa realidade é outra. Temos como exemplo a experiência vivida por uma aluna no centro cirúrgico: “Evidente falta de respeito com o próximo, o paciente ao entrar no centro cirúrgico ninguém se prontifica a explicar o que vão acontecer, quais serão os procedimento e medicamentos. Simplesmente começam a cirurgia e no momento ainda cantam músicas, entendo que deve haver momentos de descontração, mas o tom usado durante a “cantoria” e o diálogo não foi de descontração, fiquei surpresa da falta de respeito com a paciente e com os familiares que ficam aflitos sem informações.”. Nunca é tarde para mudar, depende de cada um de nós.

União Metropolitana de Educação e Cultura
Enfermagem
Mariella Polvora e Joana Camila