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INTRODUÇÃO

Cartão de visita de um empreendimento, a fachada, além de contribuir para a sua valorização estética contribui também na atribuição de determinado padrão imobiliário e mercadológico marcando sua “impressão visual” dentro da paisagem urbana. Na verdade, a escolha do revestimento é o que faz com que este destaque cresça.
Atualmente percebe-se através das fachadas das construções, o quanto os profissionais têm ousado e inovado das mais variadas formas e estilos de atrair os olhos daqueles que visualizam estes “cartões”.
Um revestimento tradicionalmente utilizado em fachadas tanto comerciais quanto residenciais no Brasil, em sua grande maioria, é o revestimento cerâmico. Desde que bem aplicado, apresenta em termos de desempenho, adequada aderência a base, condição de estanqueidade da parede, capacidade de acompanhar as deformações da estrutura sem apresentar fissuras visíveis que comprometam sua estética, ameniza os impactos dos agentes externos de deterioração, além de possuir grande durabilidade.
Entretanto, as patologias associadas a este revestimento são certamente um dos problemas mais temidos pelos construtores. Os motivos são diversos, mas na maioria das vezes o principal fator dessa ocorrência origina-se no princípio do processo de um projeto: a incorreta especificação do material e o não acompanhamento de um procedimento técnico de aplicação do mesmo, lembrando que cada projeto possui um contexto e especificidade diferente a ser estudado e analisado.
Sendo assim, o objetivo geral da pesquisa foi abordar as principais características dos RCF (Revestimentos Cerâmicos de Fachada), bem como os critérios considerados para seu bom desempenho técnicos, analisando, igualmente o surgimento de suas patologias; tendo como princípios específicos estudar a origem, propriedade (características físicas, químicas e mineralógicas) e o processo de fabricação dos revestimentos cerâmicos; estudar os diferentes tipos de deterioração (físico-mecânicos, químicos