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PESQUISA QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO

A pesquisa qualitativa vem sendo cada vez mais usada no campo de educação, devido a considerável influência da cultura, das diversidades socioculturais e da heterogeneidade, também por ser também uma abordagem antropológica. A utilização da pesquisa qualitativa ainda é recente na área escolar e isso a torna alvo de muita desordem em relação a conceito e utilização de termos. Sobre as diversas formas que se faz uma pesquisa qualitativa duas delas são as preferidas no campo da educação e são abordagens relativamente diferentes, são elas: pesquisa etnográfica e estudo de caso, tais quais será esclarecidas no desenrolar do texto que vem com o objetivo de desmitificar e conceitualizar melhor tal configuração de pesquisa.
Dado como embasamento os textos, ‘Abordagens qualitativas de pesquisa: a pesquisa etnográfica e o estudo de caso’ de Marli Elisa Dalmazo Afonso de André Menga Ludke, e ‘Construindo pontes – a prática etnográfica e o campo da educação’ de Tânia Dauster é possível afirmar que a pesquisa qualitativa é um modelo de pesquisa que enfatiza mais a retratação da perspectiva dos participantes e o processo do que o produto que se dá através da obtenção de dados descritivos, alcançados pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada é também conhecida como naturalística por não ter qualquer manipulação proposital do pesquisador e o acontecer no ambiente natural onde ocorre a pesquisa.
Há cinco conceitos que caracteriza a pesquisa qualitativa. O primeiro consiste na ideia de que o ambiente natural é uma fonte direta de dados e o pesquisador é o principal instrumento; a segunda afirma que os dados coletados são altamente descritivos, pois vêm de fotos, desenhos, entrevistas e depoimento, entre outros; o terceiro é o fato do processo ser mais importante que o produto; o quarto é a atenção do pesquisador ser voltada ao significado que as pessoas dão ás coisas e á sua vida; e por último a questão do estudos dos dados se