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TEORIA DOS CUSTOS É evidente que o custo total de produzir uma determinada quantidade de um certo produto depende de das quantidades de fatores de produção variaveis utilizados e dos respectivos preços. O seu valor total dependerá, portanto, da quantidade de fatores utilizados, ou seja, da quantidade de produto que irá se obter. Dependerá também do componente de custo fixo, isto é do montante associado a existênca de fatores fixos de produção que, quer sejam ou não utlizados, se mantém contantes. O seu valor não depende, portanto, da quantidade de produto produzido. Podemos então definir a a função de custos totais da seguinte forma: CT = CVT + CFT = (X1.PX1 + X2.PX2). O objetivo de toda empresa, numa economia de mercado, é o lucro. Este, por definição, é a diferença entre a Receita total e o Custo total. O raciocínio é simples: enquanto a próxima unidade produzida e vendida trouxer um acréscimo de receita maior que o custo de produção dessa unidade, haverá um crescimento do lucro total da empresa. Em outras palavras, enquanto a Receita Marginal for superior ao Custo Marginal, o lucro total aumentará. A receita é o produto da quantidade vendida pelo preço de mercado, ou seja, RT=PxQ. Nessas condições, estamos supondo que o produtor não influencia o preço de mercado. Ou seja, estamos trabalhando com o modelo da concorrência perfeita. Assim, o preço é fixo, o que faz com que a Receita Marginal seja constante (a empresa receberá pela próxima unidade o mesmo que recebeu pela última). Por sua vez, o Custo Marginal apresenta tendência crescente, a partir da manifestação da Lei dos Rendimentos Decrescentes. Desta forma, a quantidade em que o Custo Marginal se iguala à Receita Marginal representa o ponto de lucro máximo da empresa. Quantidades menores que essa implicam em que há espaço para ganhar lucros adicionais com o aumento da produção e das vendas; quantidades superiores a essa trarão um Custo Marginal maior que a